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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Os semelhantes se destroem. Seja diferente!


Há alguns anos uma mulher tornou-se louca. E sua loucura contagiou todos a sua volta, despertando os instintos mais primitivos e destrutivos que uma pessoa pode ter. Quanto mais angústia causava, mais feliz a Louca ficava. Todos os que permaneciam seguros de suas próprias vidas eram denegridos, ameaçados e considerados loucos por ela. Para a Louca, não bastava toda a destruição já feita, tinha que ser uma destruição total. Ela estudou, praticou e atingiu a perfeição da maldade. Maldade essa que ela acreditava ser o maior dos dons. A Louca não se sentia qualquer uma, ela era a maior e nada seria capaz de deté-la.
Por muito tempo ela manteve o monopólio da desgraça coletiva. Mas, a Louca não contava com este encontro; o da Louca com a Maluca. A antipatia foi instantânea, o reconhecimento era tão assustador que elas se repeliam, e tentavam provar ao mundo quem era a melhor. Nenhuma delas cedia, e o conflito aumentava. Por dias uma era a vítima, em outros as duas eram simplesmente malignas. Se perdiam em seus planos cinematográficos, envolviam almas fracas de espírito e mendigas de amor nos seus conflitos pessoais.
A Louca e a Maluca, continuam se degladiando. Porém, há quem acredite que esse encontro foi a melhor das soluções para a humanidade. Pois, agora que elas estão concentradas uma na outra, os pobre mortais, desprovidos de uma imaginação tão fértil e esquizofrênica, podem enfim seguir a vida em paz.
Portanto, independente de quem vença essa guerra insana de seres cruéis, o importante é nos mantermos vivos e distintos. Que os ruins se arruínem, e os bons se unam!

Felizes são aqueles que jamais ouviram uma história como essa. Conhece algum piscicopata? Não? Que sorte a sua, já que o mundo da cheio deles.

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