Twitter

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Pode ser confuso e mal escrito


Hoje pensei em maturidade, discuti  com meu irmão a necessidade atual que temos em parar o tempo. 
Eu parei, e pensei em como gostaria de ter dez anos outra vez. Acordei, e segui minha fase pré-adulta, universitária, que torna tudo na minha vida obrigatoriamente formidável. 
No momento em que estava convencida de que não seria criança denovo, e que imaturidade é coisa de idiota, vejo a cena mais infantil e afetuosa do universo masculino; Dois homens, dos grandões, brincando de "lutinha"no pátio de uma universidade, assim que um cai o companheiro o ajuda a levantar, e diante de todo aquele "frizz" cheio de testosterona, o "golpeado" esbraveja a clássica frase: "não valeu, você foi pra machucar. Perdeu a noção!". Eu perdi a noção, minha razão me diz para considerá-los ridiculos e bobões, mas algo além do território cinzento me alegra porque de certa forma aqueles garotos conseguiram parar no tempo. 
Depois dessa reflexão "mixuruca" e nostálgica, procurei um banco vazio, de preferência bem isolado, onde eu pudesse me culpar por gostar desse estado alone. Encontrei vários no perfil que buscava, e nenhum vago. Todos os bancos estavam ocupados, todos tinham esse tipo de gente que quer se isolar, todos tinham pessoas sentadas que não queriam dividir "seu banco" com ninguém. Esse tipo que anda por ai se escondendo, esses que são como eu. Gente que parece grande e madura de verdade, pessoas que se pudessem escolher trocariam toda essa autosuficiência por uma máquina que parasse o tempo agora. Nada mais nada menos que aquele banco vazio, e seus poucos anos. 

quinta-feira, 13 de maio de 2010

pra falar de carência...



"Feito febre, baixava às vezes nele aquela sensação de que nada daria jamais certo, que todos os esforços seriam para sempre inúteis
Mais que sensação, densa certeza viscosa impedindo qualquer movimento em direção à luz.
E além da certeza, a premonição de um futuro onde não haveria o menor esboço de uma espécie qualquer.
Estava presente como nunca, tão pleno e perto que estava dentro do que chamaria - vaga e precisamente de: A Grande Falta.
Íntegro, sem mágoas nem carências ou expectativas. Inteiro, sem memórias nem fantasias.
Mesmo o não-medo sequer sentia, pois não-dar-certo era o natural das coisas serem, imodificáveis, irredutíveis a qualquer tipo de esforço.
Tão perfeito que nem ao menos provocava suspeitas aumentando as pausas entre as palavras, demorando o olhar..
Alguma coisa que jamais teria (...) por paradoxal que pareça, era completo nesse estado de carência plena. " 
Caio F. Abreu

(...)esse sentimento mais comum que brasileiro feliz antes da Copa do Mundo de Futebol.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Você às 6h30m


Hoje eu quis mudar.
Mudar de nome, de cabelo, de pele ...
mudar de mim.
Mudar por mim.
Mas não pude te esquecer.
Se não o deixo, não mudo.
Fico muda.
Espero você mudar daqui (...) de mim.


10 dias, dez palavras, dois nomes, e você.
10 dias, dez noites, um sonho, e você.
10 dias, um amor, uma dor, e você.
10 dias, uma mulher, um desejo, dezenas de lágrimas, e você.

8.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Por que Kurt? Por que Grunge? Por que não o Fim?


Quantas vezes nos fazemos perguntas que parecem não ter nenhum sentido para a maioria, mas que apenas uma resposta resolveria um "bocado" de coisas que andam por ai precisando de solução. Só que questionar cansa muito, e todos chegamos a um ponto em que é bem melhor simplesmente "viver".
E uma das muitas perguntas que me farei e, indiretamente, à vocês também durante esse texto, é se nós realmente sabemos de onde surgem as coisas que usamos, ouvimos, engolimos, e repassamos uns aos outros. Concepções, idéias, visões, estilos, tudo isso que acreditamos ter muito bem formulado em nossas vidinhas pode simplesmente ter sido fruto de um monte de especulações e rótulos. Chegamos a eles, os rótulos; aqueles que são muito mais que uma marca numa garrafa PET, são um peso. E criar um rótulo será que é uma tarefa fácil? E ser um deles?
Hoje na aula de fotojornalismo assistindo ao documentário HYPE! de Doug Pray, pude ver de forma "explícita" como tudo vem sendo desconstruído. Já não é a primeira vez que observo "coisas" que tinham um carácter pessoal, que partem de uma identidade se tornarem produtos dessa sociedade sem personalidade. Quando me refiro a essa sociedade, falo de mim também e de toda a minha geração nascida mais ou menos em 90 que não sabe criar absolutamente nada, e que é covarde demais para brigar por seus interesses e se sente ousada, IN, na moda, parte de um grupo quando compra uma camisa de flanela xadrez, toca guitarra, e fuma na night. Não estou aqui dizendo que não podemos nos inspirar em ídolos, mas que primeiro precisamos saber o que "aquele" cara, ou, aquela mulher  queria com suas atitudes, não dá pra ir ao shopping e achar que comprou as idéias do Kurt e a atitude de Janis Joplin  só porque suas nova aquisição é um jeans surrado. Alias, quem disse que você não pode ser fã dos caras sem usar a tal camisa, o jeans, beber, e curtir drogas? Será que eles em algum momento sonharam em encontrar por ai um monte de cópias suas? Você não sentiria como se que alguém tivesse roubado seu DNA e vendido como bala em alguma esquina?
Acho que o movimento nomeado por nós como "GRUNGE", da onde veio Nirvana e Pearl Jam, , é o último a ser esmagado pela massificação de suas características tão próprias. E que a tristeza dos seus reais seguidores é causada pela perda da principal meta do movimento; a diversão da juventude rebelde.
No filme de Doug, vemos vários depoimentos dos moradores de Seattle e de precursores dessa cena musical que lamentam a valorização errada da cidade e de sua música. Tudo ficou restrito ao grunge, Seattle não representa mais nada e as cidades menores ao redor nem são citadas na grande imprensa. Seattle é uma grande marca, e seus habitantes vivem presos a um estereótipo que se estende por todo o mundo não de forma ideológica, mas consumidora de todos os símbolos que prometem aproximar, ou, levar de volta a um passado que pertenceu e construiu aquele grupo. Tudo é transformado em consumo, dependendo do público encontramos formas de reviver, estéticamente, o Elvis, Kurt, John, e os mais diversos ícones. A gente escolhe uma loja e os compramos, estampamos seus rostos em camisas e achamos que a dor, e a felicidade deles é a nossa também.
A grande questão é como o ser "reproduzido" encara tudo isso, e se em algum momento prentendia tamanha exposição com sua arte que mais estava para um válvula de escape rebelde. O sentimento que o filme me passou é o da tristeza, frustração, e saudade daquilo que havia sido criado por e para eles, e não para ser tema de editorial de moda constantemente. As pessoas que viveram aquela época são nostálgicas, nós que nos vestimos inspirados nela somos "invejosos," e dominados pela preguiça que nos diz a todo tempo ser bem mais fácil viver o Outono/Invernos grunge e o Primavera/Verão hippie do que ser realmente alguma desssas vertentes, ou, criar algo original.
E tudo isso que parece um Blah, blah, blah cheio de caminhos para ser explorados que me faz pensar nos motivos que levaram Kurt Cobain a se matar. Imaginem sua vida serndo invadida do nada, tudo que você faz influencia milhões de pessoas, sendo que por vezes você mesmo considera tudo isso errado, e que não são mais os amigos bêbados que conhece desde a infância que estão por perto, são aqueles que vêem apenas dinheiro escrito na sua testa.
Kurt, não era um artista montado que deseja cada uma dessas coisas, era um garoto que que escolheu fazer a música mais barulhenta para ver se essa abafafa as angústias de sua alma confusa. Depois disso  acredito entender o porque do Kurt tem tido um fim, e o tal grunge não. Existem coisas que não são coisa, são seres humanos que pressionados podem não resistir até a próxima estação/coleção.


" (...)here, we are now, entertain us
I feel stupid, and contagious."



Essa você pode comprar e aproveitar que o ano de 2010 é do inverno grunge. E os próximos anos também serão.


Espero ter conseguido ser clara, mas a intenção era apenas escrever, escrever, e talvez conseguir explicar o que passei tanto tempo sem ver.  E você o que vê disso tudo? 


Beijos, 
Giuline.

Texto feito para o concurso francês SLAM


Passei o último mês construindo uma idéia em cima de 10 palavras obrigatórias, e o resultado foi um texto que poderia ter sido melhor mas que mesmo não tendo sido fez com que sentisse orgulho de mim. Não vou fazer a chata explicando detalhes do concurso, para quem se interessar o site abaixo informa em que consiste o SLAM. http://www.sr2.uerj.br/sr2/dci/Divulgacao.htm#ob34
Agora, vamos ao meu texto! Ele fala da vida, e da relação das pessoas com ela. 



Enchantée, je suis Zoé
Je suis Zoé,
Je suis partout,
Pour certains un esprit baladeur.
Un vent léger , voire éphémère
Je ne suis pas facile, ni sans contrepartie
Je suis donnée par Dieu
à tous ceux qui ont un destin.

Ne croyez pourtant pas  que je sois un châtiment divin,
J’avoue que je ne suis pas non plus un acquis 
Serais- je donc le cheval de Troie
envoyé par le mentor suprême ?
Non, non... lui, il me prend pour un don.
Fetée à mon arrivée, je suis perçue comme un cadeau.

Mais en demandant quelque chose de plus 
je deviens un fardeau,
 prêt à escagasser et qu’on a envie d’abandonner
Pourtant assez mobile,
Je suis une metamorphose,
parfois je ne suis que paix et bonheur,
parfois chaos et douleur.

Il y a ceux qui font de moi une immense galère.
irréfléchie, sans lisières
Je ne sais pas ce qui est préférable
Je sais que mon poids est  réel
 et celui qui le porte en a bien le mérite.
Je suis toujours la même et unique pour chaque  être  
 
Que dans son effort pour prendre soin de sa variante
et en devenir son maître,
fait sa rencontre avec la Mort
La Mort? Je voudrais bien ne pas en parler
La mort, on se connaît depuis toujours
C’est une sorte de téléviseur en panne
Sur laquelle on essaie de zapper
et on finit toujours sur sa chaîne

Le but de ce remue-méninges
c’est de faire mes adieux à mon ami espoir,
qui meurt en dernier et qui renaît tous les jours
Il est désormais facile de savoir qui je suis.

Zoé , nommée ainsi par les grecs.
étant davantage plus qu’un nom
je suis le coeur qui bat en crescendo
et le silence apparement inchangé.       
Je suis le mouvement, le regard, le désir
Je suis le doute et le temps.

Personne ne sait d’où je viens
Mais lorsqu’on me connaît
on a du mal à me  dire adieu
Je suis la Vie
Quoi qu’il en soit
Belle ou pas,
Je suis la seule forme
d’être.                   
                             Giuline V. Bastos
 


  À bientô, 
Bisous.

sábado, 1 de maio de 2010

Une Reine

Especial do dia 
Diva, eterna, e um look inspirado nela fez o maior sucesso na minha página do Looklet. B. Bardot arrasa e quando eu crescer quero ser igual a ela. rs

Bisous,
Giuline,

Links: 
Para ver os itens do look -------> Looklet - Look: Bardot
Ouça uma música fofa da B.Bardot em um comercial dirigido por Sophia Coppola
http://www.youtube.com/watch?v=P1OIMdoi8tg&playnext_from=TL&videos=zhepBq8u0yQ