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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Medo de ter medo



Mais uma vez a fonte de inspiração do post vem de um filme. "No Vale das Sombras - In The Valley of Elah", do aclamado diretor e roteirista Paul Haggis. Conta a história de um pai em busca da verdade sobre a morte de seu filho, soldado recém chegado do Iraque. Sei que por um rascunho de sinopse como esse, logo pensamos num tipo clássico do herói americano. Mas, não é assim. Não tem nada de herói nos soldados do filme, nem mesmo no personagem principal, na trama eles são apenas rapazes que sofrem um tipo de "mutação" devido a extrema violência que se tornaram suas vidas. A luta constante contra os próprios medos, os fez seres desumanos. A corda bamba em que anda a vida e a morte, causa pânico e o "matar" é menos doloroso que o morrer. Só que quem escolhe não morrer, e matar, tem a vida corroída por suas maldades. A maldade enlouquece, e os antigos meninos não suportam por muito tempo serem tão maus. Pois, no fundo são apenas garotos que sentem medo. Se eu fosse um soldado, podem me julgar, mas, eu preferiria morrer com medo. Viver com medo de sentir medo, é sufocante demais para mim. Já que sou apenas humana.

"As vezes encontrar a verdade é mais fácil que encará-la de frente"

Beijos e assistam ao filme que é baseado em fatos reais.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

YES


Ontem em plena quarta-feira de cinzas, fui com meus irmãos ao cinema assistir "Yes Man" com Jim Carrey. Sem medo de ser feliz, declaro que:
NÃO foi um grande filme;
Jim Carrey NÃO estava sem graça, mas, o roteiro NÃO o ajudava;
NÃO chorei de rir;
NÃO odiei e
NÃO amei.
Agora me respondam, o texto NÃO ficou um pouco exaustivo com tanto NÃO? O que o tornou assim ? O excesso ! É, tudo demais vaza. Essa foi a mensagem que pude absorver do filme. Do mesmo jeito que só negar a vida pode nos prejudicar, o SIM também pode. Portanto, vamos começar a usar o "maybe"? (rs)
Pode não parecer mais eu NÃO estou de bom humor!


Beijos e NÃO abraços!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

(in)Sensibilidade?


São exatamente 3:20 da manhã e eu estou aqui, pensando em quão menos sensível me tornei ao longo do tempo. Depois de um tempo me sentindo um "iceberg", notei que não sou uma insensível completa. Na verdade, não sou nenhum pouco. O que eu tento é me proteger. Todos os filmes, novelas e livros que são capazes de me emocionar, recebem uma entrega total do sentimento. Mas, quando o assunto são as pessoas "reais", a coisa muda de figura. Eu sei exatamente o momento em que mudei, e já deixo bem claro que não foi por um rapaz moreno alto bonito e sensual (sem vírgulas mesmo), o caso foi um pouco mais "familiar". A partir daquela história, eu passei a me proteger mais das pessoas. Mas pensando bem, será que me protejo mesmo? Sorrir, chorar, não dormir, tudo isso escondida tem algum valor? Esse pode ser o texto mais cheio de devaneios possíveis, pois, estou atordoada com minha própria maneira de sentir. Eu sou mais molenga que papinha de neném e tenho que ser forte everytime. Hoje, um amigo me disse que as mulheres se transformaram em homens de saias. Entretanto, será que não foram as imensas decepções, maldades, mentiras e a hipocrisia que destilaram nossa sensibilidade extrema e a nossa delicadeza? Não! Acredito que não somos homens de saias. Com base no ser errante que sou, vejo que por mais fortes que nós mulheres sejamos, por mais proteção que tentamos nos envolver, jamais deixaremos de ser "Manteigas derretidas passadas num bom pão francês", daquelas que só com o cheiro relembra o quanto as manhãs são belas, independentes da noite escura. Passadas num pão duro da vida, ou não, seremos eternamente SENSÍVEIS!
Enfim, descongelei!

Beijos calorosos e uma rara foto minha aqui!

London Fashion Week 2009


Em tempos de Carnval e Oscar, outro super evento atraiu muitos flashes. London Fashion Week 2009, apresentou as tendências de moda que irão dominar a temporada. Pude analisar, leigamente, os desfiles de Ossie Clark e Luella. O primeiro do talentoso Clark, não me agradou. Na minha opinião, foi muito extremista. Quando apresentava cores fortes, eram realmente berrantes, e quando os tons eram pastéis, praticamente apagavam a roupa. Já a coleção de Luella, foi bem ao meu gosto. Uma amante declarada de vestidos, sobretudos, parcas, meias, calças legs, super sapatos e cabelos estilosos, adorei o desfile e pretendo seguir muitos looks. Como uma ex-jornalista da Vogue, não poderia esperar diferente dela.

"Mas Luella Bartley aposta igualmente sobre volumes que lhe são familiares: pingamentos écolière, lavabos pom pom e casacos retro revelam-se ser a base d' um vestiário que esmalta seguidamente de toques dourados ou acetinados, recordando-nos que seu muse é sobretudo um party girl. É necessário dizer que Luella está fase de sentar definitivamente a sua garra junto de " aquelas que competem" … Por Coco Dans

Já que estamos falando de moda, gostaria de dividir com vocês alguns trechos de um texto sobre a História da Moda. Fonte: http://www.fashionbubbles.com/

"A moda participa ativamente tanto da existência fenomenológica quanto da psicológica do individuo, de forma tácita ou expressa ajuda o individuo a se comunicar. Apesar de ser coadjuvante do corpo, a moda de maneira geral e a roupa em particular, parecem denunciar a lógica que impera na relação sujeito/corpo/psiquismo. Nessa lógica, a relação de amor e ódio que o indivíduo contemporâneo mantém com sua corporeidade torna-se instigante. Ora se traduz na lapidação do corpo através de intervenções estéticas invasivas; ora na modificação corporal muitas vezes levada ao extremo pelos adeptos radicais da body modification.

A adesão às cirurgias corretivas que lapidam as formas, a popularização da body art, da tatuagem para citar apenas alguns exemplos, também são reveladores. Em síntese, o corpo ocidental nunca foi tão enfeitado, amado, sacralizado, idealizado, moldado, mostrado, mas também descaracterizado, odiado, negligenciado, rejeitado, vendido, bem pago. Essas possibilidades sugerem que o individuo se apoderou de seu corpo como uma forma importante de exteriorizar a percepção que tem de sua subjetividade. Através dele, como suporte da roupa ou da arte e, por conseguinte, de produções simbólicas explicitas o indivíduo parece mostrar que finalmente se apossou do que é seu. Há muito que ser discutido nesse sentido." Por Ângela Rodrigues

Beijos fashionistas!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Oscar 2009 por mim


Antes de qualquer coisa gostaria de deixar claro que este texto não é uma espécie de resumo do que aconteceu no Oscar 2009. É apenas o que, ao meu ver, é interessante ser registrado.
De início, Hugh Jackman e Anne Hathaway foram simplesmente a mistura de água com açúcar. Ele até que se esforçou para ser engraçadinho, e estava indo bem, até o momento que pegou no colo a sem sal, que teve a super oportunidade de fazer "O Diabo veste Prada", e começou o que parecia um dueto de algum festival brega. Detestei!
A homenagem feita as atrizes que já receberam o prêmio como melhores coadjuvantes, foi inovadora e bonita. As indicadas a essa categoria, Viola Davis, Penélope Cruz, Amy Adans, Taraji P. Henson e Marisa Tomei, não foram apenas "apresentadas" como concorrentes. Houve um discurso das atrizes, que elogiou cada uma delas proporcionando uma sensação de igualdade entre as indicadas. Mesmo Penélope Cruz tendo sido a vencedora, as outras também foram saudadas. Em seu discurso de agradecimento,a bela Penélope lembrou de Pedro Almodovar que sempre a ajudou.
"Os roteiristas não escrevem só roteiros. Escrevem filmes." Foi com tal frase que Hugh Jackman iniciou a apresentação da categoria de melhor roteiro(original e adaptado). Steven Martin e Tina Fey fizeram um discurso breve, e anunciaram o vencedor. "Milk- A voz da igualdade" foi o filme que levou o Oscar. Dustin Lance Black agradeceu ao prêmio dizendo que a história contada no filme lhe trouxe esperança. E que o ajudou a ser o que ele realmenre é, exaltando o quanto os gays são criaturas bonitas, de valor e amadas por Deus. Gostei do discurso dele, sincero e intenso. Já na categoria melhor roteiro adaptado, o vencedor foi "Quem quer ser um milionário?". E Simon Beaufoy agradeceu a sua família e afirmou nunca ter se imaginado numa cerimônia como essa.
Como uma menina de 20 aninhos, Jeniffer Aniston surgiu no palco. Muito bonita e acompanhada de Jack Black, a atriz apresentou a categoria de melhor animação. Antes do resultado tivemos que assistir a uma montagem com todos os melhores filmes de animação do ano. Foi bastante cansativo. O robô romântico WALL-E venceu, mas, o Kung-Fu Panda é tão bom quanto. Já na categoria curta-animação o vencedor foi o francês "La maison en petits cubs" que apresenta uma história ecológica. Interessante!
Sarah Jéssica Parker,com seu vestido de princesa, e Daniel Craig foram os responsáveis pela divulgação das categorias de melhor direção de arte, figurinos e maquiagem. Para direção de arte o melhor foi o filme "O curioso caso de Benjamin Button". Figurinos, uma categoria bem de acordo com a apresentadora, entregou o Oscar para "A Duquesa". O responsável pelo trabalho foi Michael O'Connors, que o último trabalho tinha sido "O último Rei da Escócia", de uma qualidade maravilhosa por sinal. O'Connor agradeceu toda a equipe que o ajudou na construção desse trabalho, que segundo ele, valeu muito a pena. Eu infelizmente ainda não pude ver, mas, pretendo.
No quesito maquiagem, o que se destacou foi o comentário de Jéssica Parker.
"Não precisamos dizer o que faz um maquiador. Basta olhar para nós."
"O curioso caso de Benjamin Button" levou mais essa, só que não me convenceu. Por uso de muitos efeitos especiais fica difícil distinguir o "make". Minha torcida era para o "Batman- O cavaleiro das trevas", por seu assustador e adorável Curinga.
Para apresentar uma montagem com os melhores filmes românticos do ano, o mocinho de "O Crepúsculo" e Amanda Seyfried, a jovem de "Mamma-mia", surgiram no palco. Robert Pattison não me convence, e não sei o motivo. Enfim, estavam belíssimos as jovens estrelas, mas, apáticos. Ele é vampiro mesmo gente?
Em um belo vestido cor de rosa, entra no palco Natalie Portman acompanhada de um Ben Stiller quase irreconhecível. As brincadeiras do ator não foram engraçadas. Na categoria de fotografia minha torcida era para o "Batman ou Benjamim Button", só que quem levou a melhor foi o filme que conta uma história passada na Índia. "Quem quer ser um milionário?" levou a estatueta para casa. Não posso afirmar uma decepção pois, não tenho conhecimento o suficiente para julgar. Apenas estou registrando o que eu pude captar(na TNT) do maior evento cinematográfico.
Com a saída de Natalie Portman, outra musa apresentou o prêmio de técnicos científicos. Jéssica Biel estava deslumbrante.
Não assiti nenhum dos curtas indicados. Portanto, a vitória de "Toyland" deve ter sido justa.
Num resgate de musicais, Hugh Jackman pode conta com a ajuda de Beyoncé. Ele até recuperou o brilho que o consagrou como o homem mais sexy do mundo. Mas, quem não fica sexy e "shine" ao lado de Beyoncé e todo seu talento? Tudo estava muito bonito, até aparecer o casal "High School Musical". A Beyoncé daria conta muito bem apenas com Hugh Jackman e os bailarinos. Foi desnecessário os colegiais.
Senti uma tremedeira e logo descobri o motivo. Cuba Jr. estava anunciando a categoria de melhor ator coadjuvante. Com um dos melhores atores atuais e grandes canditados, o momento não poderia ser mais emocionante. Ou poderia? Então, seguindo a mesma linha de exaltar todos os candidatos antes de decretar o vencedor, iniciou-se a categoria. Os elogios foram feitos por grandes vencedores da mesma. A minha torcida dessa vez valeu. Heath Ledger venceu! Há uma mistura de alegria e tristesa, por ele não ter vivido para ver o que ganhou. Quem o representou foram seu pai, sua mãe e sua irmã, e além da emoção existente na família a platéia estava bastante comovida. Eu posso jurar ter visto lágrimas nos olhos de Angelina Jolie. Ledger não pode ver essa emoção e reconhecimento de seus colegas, infelizmente.
Mais uma vez confesso não ter assistido a algo. Dessa vez, os documentários. Mas, a história do francês que anda numa corda bamba prendeu minha atenção. E por coincidência o vencedor foi exatamente o que me intrigou. "Man on wire" o equilibrista. A idéia de equilibrar a estatueta no queixo, foi um exagero da parte do personagem principal. Tudo bem, deve ter sido a emoção.
Para o curta-documentário, a escolha foi a história de uma menina com lábios leporinos. "Smile Pinki" venceu e me deixou curiosa para conhecer a trama.
Alicia Keys, muito mudada, e Zac "Estátua" Efron foram os responsáveis por apresentar os prêmios de melhor trilha musical e canção original. Dessa vez, "Quem quer ser um milionário" levou as duas. A moda da Índia pelo jeito não tomou conta só do Brasil. A música é até legal, mas não sei se merecia um Oscar.
"Departures", de Yojiro Takita (Japão) venceu como melhor filme de língua estrangeira. Fui no banheiro nesse momento, gostaria de ver a "Última parada 174" ou algum outro filme do nosso país ganhando. Pode ser despeito, afinal sou humana.
Após o intervalo. Reese Witherspoon, sou suspeita para comentar sobre ela, com toda sua graça sutil apresentou o prêmio de melhor diretor. E o Oscar foi para Danny Boyle. Por outros filmes que já assisti de Boyle, ele mereceu vencer. E lá se foi mais uma estueta dourada para "Quem quer ser um milionário?".
Sophia Loren, Nicole Kidman,Halle Berry e Marion Cotillard foram as celebridades que mais uma fez fizeram as honras que antecedem a divulgação da vencedora como melhor atriz. Mesmo tendo como concorrentes atrizes como Meryl Streep, o Oscar foi para a brilhante Kate Winslet. Muito emocionada, ela cumprimentou todas as outras atrizes e agradeceu sua família pelo apoio. Nem Angelina Jolie com seus belos brincos e um anel deslumbrante, conseguiu ofuscar a felicidade de Kate. Na verdade, todas as outras candidatas pareciam felizes com a vitória dela. Sinceridade? Vamos acreditar que sim.
Jack Nicholson e outros "monstros" do cinema apresentaram a categoria a qual lhes pertence. A de melhor ator. Durante o discurso dos mestres, a câmera passava pelos canditados, e a alegria de Angelina Jolie ao ouvir os elogios feitos ao seu querido "husband", foi encantadora. Mas, por hora de nada adiantou. O Oscar de melhor ator foi mesmo para, Sean Penn por sua atuação no filme "Milk- a voz da igualdade". O discurso do ator tocou novamente no assunto da homosexualidade abordada na trama. Na minha opinião, o filme e o ator mereceram tal destaque e reconhecimento. Adoro o Brad, mas, dessa vez não era possível.
Estamos chegando ao fim, e exatamente neste momento aguardo o resultado de melhor filme. Dessa vez serei breve.
O Oscar de melhor filme foi para o pequeno filme que veio da Índia "QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?" Estaria Hollyood sendo invadido por Bollywood? (rs)
Enfim, chegamos ao fim. Essa cerimônia do Oscar 2009 não me surpreendeu em absolutamente nada. Com excessão do filme "Quem quer ser um milionário?" que despertou em mim a vontade ve-lo agora. O filme arrematou um grande número de estatuetas tendo como concorrentes nomes importantes, logo, só pode ser um super filme né?
Ou, um grande engano? Hoje, o jornal "O GLOBO" trouxe uma completa reportagem sobre o que iria acontecer no Oscar, e no decorrer do texto tinha um questionamento que transcrevo aqui.
"_ alguém aí já aceitou a vitória de "Crash- No limite" no ano de 2006 em que o "O segredo de Brokeback Mountain" estava concorrendo?"

Com isso, termino o texto e espero não ter esse tipo de questão para ser respondida lá na frente, no que se diz respeito ao Oscar desse ano.

Beijos dourados como a estátua magra do Oscar.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Até tu Chris?




Acredito que todos que leiam este blog já saibam do barraco entre Rihanna e Chris Brown. Então, posso ir direto ao ponto. Que diabos está acontecendo com os homens? Estamos num processo de regressão. Havia um tempo em que os homens se sentiam no direito de espancar suas mulheres, caso as mesmas não seguissem suas regras, mas, pelo que eu saiba isso já ficou no passado. Hoje as mulheres ocupam os setores mais importantes da sociedade, e já não são apenas sombras dos homens e sim seres de luz própria. Agora um cara com toda uma estrutura para ter um futuro brilhante, por algum motivo infeliz resolveu massacrar sua namorada, tão famosa quanto, e depois ter a audácia de pedir desculpas. Faça-me um favor Chris, vai para ***. Independente dos fatores responsáveis por essa atitude monstruosa, o que vale é que ele perdeu totalmente a compostura e o direito de ser desculpado. Espero que essa história não se repita, mesmo sabendo que todos os dias muitas mulheres não tão famosas, mas tão mulheres quanto a Rihanna passam por isso. Homens (não generalizando), eu sei que deve ser difícil aceitar mas o tempo das cavernas já passou e precisamos viver como seres racionais. Eu sei que vocês conseguem! (Y)

Beijos e espero não apanhar na rua.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Conto da Carochinha


O caso da brasileira que declarou ter sido torturada por um grupo neonazista na Suíça, de início me comoveu e indignou. Mas, com o decorrer do caso e o acompanhamento da história de Paula e suas mentiras, me senti enganada e pensei no que as pessoas são capazes de fazer por dinheiro. Será que sempre foi assim? Ou, o ser humano tornou-se pior ao longo de tempo e já não possui mais valores e limites? Eu não sei responder a essas questões e muito menos posso compreender os motivos que levam alguém a cometer tal atrocidade consigo e com a sociedade.

Um caso desse tipo não diz respeito apenas a ela, o envolvimento foi total. A Suíça ficou em foco como um país onde estrangeiros são torturados, a imprensa brasileira demonstrou toda a sua revolta e depois que a farsa foi descoberta recebeu inúmeras críticas. Além de se auto-flagelar por dinheiro e falta de equilíbrio psicológico, a jovem foi egoísta e torturadora da população. Aqui no Brasil, compatriotas se sensibilizavam não só com a história da tortura, mas com o fato dela estar “grávida”, e os suíços se desesperavam com o medo de outros incidentes do tipo. A gravidez foi puro devaneio, e a responsável pelos cortes com a sigla do partido suíço foi ela mesma. Como será o fim dessa história mais do que trágica, assustadora, eu não sei. Só espero que sirva de lição para quem por algum instante já pensou em levar “vantagem” com algo do tipo. Não encarem esse texto chulé como um possível julgamento, é apenas um desabafo de alguém que estava disposta a sofrer com ela e sua incrível historinha.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

It's Not Me, It's You(?)


Aproveitando o título que divulga o novo álbum da inglesa, "doidinha" Lily Allen, vou comentar sobre algumas pessoas que se sentem no direito de nos descrever, como se soubessem tudo ao nosso respeito. Existe um tipinho de gente que rotula as outras tendo como base si mesmo, vai com calma companheiro! Não é porque você seria capaz de cometer determinadas coisas que eu sou também. E muito menos farei qualquer coisa só pelo seu prazer. Rótulos, expectativas familiares, destinos programados, tudo isso faz parte da vida de muita gente que luta pra ser o que é simplesmente. Eu sei que existem pessoas que nos conhecem mesmo, que só no olhar sabe o que se passa nas nossas mentes brilhantes. Mas, sinceramente me irrito quando acham que sabem tudo, que tal comportamento quer dizer algo que nem pensamos um dia. Pais, amigos, namorados, irmãos, todos vivem na difícil missão de nos decifra. Eu sei que não é por maldade, eu também faço e você leitor também, mas precisamos TODOS desistir de decifrar nossos companheiros de vida. Talvez, com esse desafio vital finalizado possamos compreender que somos INDECIFRÁVEIS!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Silêncio Já


Como eu gostaria de convencer à todos da importância que é silenciar. Pois, o que vivemos hoje é um caos sonoro misturado com carência e covardia, que nos sufoca e encarece nossas almas de paz. O desejo de ouvir o que não pode ser dito, é tão grande quanto um pedaço de carne para um fera faminta.
A dependência dos sons não respeita nem mais o sono. Até mesmo no momento de dormir muitos de nós precisam ouvir a TV ligada ou aquele velho CD. O que não permite que o barulho solitário do silêncio possa ser ouvido. Ninguém mais ouve o que vem do silêncio de si mesmo.
Eu na minha imperfeita essência humana, afirmo sem dúvidas que o meu sonho de "consumo" atual é o precioso e abandonado SILÊNCIO. O silêncio dos homens resgata a sabedoria.
Portanto, desligue a TV; o rádio; o computador. Deite no chão ou na cama se preferir; olhe para o céu ( ou o teto do seu quarto); feche os olhos e veja até onde você pode chegar.

"Se o que você pretende dizer não é mais belo que o silêncio, para que falar?"


Beijos silenciosos e sinceros!