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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Oscar 2009 por mim


Antes de qualquer coisa gostaria de deixar claro que este texto não é uma espécie de resumo do que aconteceu no Oscar 2009. É apenas o que, ao meu ver, é interessante ser registrado.
De início, Hugh Jackman e Anne Hathaway foram simplesmente a mistura de água com açúcar. Ele até que se esforçou para ser engraçadinho, e estava indo bem, até o momento que pegou no colo a sem sal, que teve a super oportunidade de fazer "O Diabo veste Prada", e começou o que parecia um dueto de algum festival brega. Detestei!
A homenagem feita as atrizes que já receberam o prêmio como melhores coadjuvantes, foi inovadora e bonita. As indicadas a essa categoria, Viola Davis, Penélope Cruz, Amy Adans, Taraji P. Henson e Marisa Tomei, não foram apenas "apresentadas" como concorrentes. Houve um discurso das atrizes, que elogiou cada uma delas proporcionando uma sensação de igualdade entre as indicadas. Mesmo Penélope Cruz tendo sido a vencedora, as outras também foram saudadas. Em seu discurso de agradecimento,a bela Penélope lembrou de Pedro Almodovar que sempre a ajudou.
"Os roteiristas não escrevem só roteiros. Escrevem filmes." Foi com tal frase que Hugh Jackman iniciou a apresentação da categoria de melhor roteiro(original e adaptado). Steven Martin e Tina Fey fizeram um discurso breve, e anunciaram o vencedor. "Milk- A voz da igualdade" foi o filme que levou o Oscar. Dustin Lance Black agradeceu ao prêmio dizendo que a história contada no filme lhe trouxe esperança. E que o ajudou a ser o que ele realmenre é, exaltando o quanto os gays são criaturas bonitas, de valor e amadas por Deus. Gostei do discurso dele, sincero e intenso. Já na categoria melhor roteiro adaptado, o vencedor foi "Quem quer ser um milionário?". E Simon Beaufoy agradeceu a sua família e afirmou nunca ter se imaginado numa cerimônia como essa.
Como uma menina de 20 aninhos, Jeniffer Aniston surgiu no palco. Muito bonita e acompanhada de Jack Black, a atriz apresentou a categoria de melhor animação. Antes do resultado tivemos que assistir a uma montagem com todos os melhores filmes de animação do ano. Foi bastante cansativo. O robô romântico WALL-E venceu, mas, o Kung-Fu Panda é tão bom quanto. Já na categoria curta-animação o vencedor foi o francês "La maison en petits cubs" que apresenta uma história ecológica. Interessante!
Sarah Jéssica Parker,com seu vestido de princesa, e Daniel Craig foram os responsáveis pela divulgação das categorias de melhor direção de arte, figurinos e maquiagem. Para direção de arte o melhor foi o filme "O curioso caso de Benjamin Button". Figurinos, uma categoria bem de acordo com a apresentadora, entregou o Oscar para "A Duquesa". O responsável pelo trabalho foi Michael O'Connors, que o último trabalho tinha sido "O último Rei da Escócia", de uma qualidade maravilhosa por sinal. O'Connor agradeceu toda a equipe que o ajudou na construção desse trabalho, que segundo ele, valeu muito a pena. Eu infelizmente ainda não pude ver, mas, pretendo.
No quesito maquiagem, o que se destacou foi o comentário de Jéssica Parker.
"Não precisamos dizer o que faz um maquiador. Basta olhar para nós."
"O curioso caso de Benjamin Button" levou mais essa, só que não me convenceu. Por uso de muitos efeitos especiais fica difícil distinguir o "make". Minha torcida era para o "Batman- O cavaleiro das trevas", por seu assustador e adorável Curinga.
Para apresentar uma montagem com os melhores filmes românticos do ano, o mocinho de "O Crepúsculo" e Amanda Seyfried, a jovem de "Mamma-mia", surgiram no palco. Robert Pattison não me convence, e não sei o motivo. Enfim, estavam belíssimos as jovens estrelas, mas, apáticos. Ele é vampiro mesmo gente?
Em um belo vestido cor de rosa, entra no palco Natalie Portman acompanhada de um Ben Stiller quase irreconhecível. As brincadeiras do ator não foram engraçadas. Na categoria de fotografia minha torcida era para o "Batman ou Benjamim Button", só que quem levou a melhor foi o filme que conta uma história passada na Índia. "Quem quer ser um milionário?" levou a estatueta para casa. Não posso afirmar uma decepção pois, não tenho conhecimento o suficiente para julgar. Apenas estou registrando o que eu pude captar(na TNT) do maior evento cinematográfico.
Com a saída de Natalie Portman, outra musa apresentou o prêmio de técnicos científicos. Jéssica Biel estava deslumbrante.
Não assiti nenhum dos curtas indicados. Portanto, a vitória de "Toyland" deve ter sido justa.
Num resgate de musicais, Hugh Jackman pode conta com a ajuda de Beyoncé. Ele até recuperou o brilho que o consagrou como o homem mais sexy do mundo. Mas, quem não fica sexy e "shine" ao lado de Beyoncé e todo seu talento? Tudo estava muito bonito, até aparecer o casal "High School Musical". A Beyoncé daria conta muito bem apenas com Hugh Jackman e os bailarinos. Foi desnecessário os colegiais.
Senti uma tremedeira e logo descobri o motivo. Cuba Jr. estava anunciando a categoria de melhor ator coadjuvante. Com um dos melhores atores atuais e grandes canditados, o momento não poderia ser mais emocionante. Ou poderia? Então, seguindo a mesma linha de exaltar todos os candidatos antes de decretar o vencedor, iniciou-se a categoria. Os elogios foram feitos por grandes vencedores da mesma. A minha torcida dessa vez valeu. Heath Ledger venceu! Há uma mistura de alegria e tristesa, por ele não ter vivido para ver o que ganhou. Quem o representou foram seu pai, sua mãe e sua irmã, e além da emoção existente na família a platéia estava bastante comovida. Eu posso jurar ter visto lágrimas nos olhos de Angelina Jolie. Ledger não pode ver essa emoção e reconhecimento de seus colegas, infelizmente.
Mais uma vez confesso não ter assistido a algo. Dessa vez, os documentários. Mas, a história do francês que anda numa corda bamba prendeu minha atenção. E por coincidência o vencedor foi exatamente o que me intrigou. "Man on wire" o equilibrista. A idéia de equilibrar a estatueta no queixo, foi um exagero da parte do personagem principal. Tudo bem, deve ter sido a emoção.
Para o curta-documentário, a escolha foi a história de uma menina com lábios leporinos. "Smile Pinki" venceu e me deixou curiosa para conhecer a trama.
Alicia Keys, muito mudada, e Zac "Estátua" Efron foram os responsáveis por apresentar os prêmios de melhor trilha musical e canção original. Dessa vez, "Quem quer ser um milionário" levou as duas. A moda da Índia pelo jeito não tomou conta só do Brasil. A música é até legal, mas não sei se merecia um Oscar.
"Departures", de Yojiro Takita (Japão) venceu como melhor filme de língua estrangeira. Fui no banheiro nesse momento, gostaria de ver a "Última parada 174" ou algum outro filme do nosso país ganhando. Pode ser despeito, afinal sou humana.
Após o intervalo. Reese Witherspoon, sou suspeita para comentar sobre ela, com toda sua graça sutil apresentou o prêmio de melhor diretor. E o Oscar foi para Danny Boyle. Por outros filmes que já assisti de Boyle, ele mereceu vencer. E lá se foi mais uma estueta dourada para "Quem quer ser um milionário?".
Sophia Loren, Nicole Kidman,Halle Berry e Marion Cotillard foram as celebridades que mais uma fez fizeram as honras que antecedem a divulgação da vencedora como melhor atriz. Mesmo tendo como concorrentes atrizes como Meryl Streep, o Oscar foi para a brilhante Kate Winslet. Muito emocionada, ela cumprimentou todas as outras atrizes e agradeceu sua família pelo apoio. Nem Angelina Jolie com seus belos brincos e um anel deslumbrante, conseguiu ofuscar a felicidade de Kate. Na verdade, todas as outras candidatas pareciam felizes com a vitória dela. Sinceridade? Vamos acreditar que sim.
Jack Nicholson e outros "monstros" do cinema apresentaram a categoria a qual lhes pertence. A de melhor ator. Durante o discurso dos mestres, a câmera passava pelos canditados, e a alegria de Angelina Jolie ao ouvir os elogios feitos ao seu querido "husband", foi encantadora. Mas, por hora de nada adiantou. O Oscar de melhor ator foi mesmo para, Sean Penn por sua atuação no filme "Milk- a voz da igualdade". O discurso do ator tocou novamente no assunto da homosexualidade abordada na trama. Na minha opinião, o filme e o ator mereceram tal destaque e reconhecimento. Adoro o Brad, mas, dessa vez não era possível.
Estamos chegando ao fim, e exatamente neste momento aguardo o resultado de melhor filme. Dessa vez serei breve.
O Oscar de melhor filme foi para o pequeno filme que veio da Índia "QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?" Estaria Hollyood sendo invadido por Bollywood? (rs)
Enfim, chegamos ao fim. Essa cerimônia do Oscar 2009 não me surpreendeu em absolutamente nada. Com excessão do filme "Quem quer ser um milionário?" que despertou em mim a vontade ve-lo agora. O filme arrematou um grande número de estatuetas tendo como concorrentes nomes importantes, logo, só pode ser um super filme né?
Ou, um grande engano? Hoje, o jornal "O GLOBO" trouxe uma completa reportagem sobre o que iria acontecer no Oscar, e no decorrer do texto tinha um questionamento que transcrevo aqui.
"_ alguém aí já aceitou a vitória de "Crash- No limite" no ano de 2006 em que o "O segredo de Brokeback Mountain" estava concorrendo?"

Com isso, termino o texto e espero não ter esse tipo de questão para ser respondida lá na frente, no que se diz respeito ao Oscar desse ano.

Beijos dourados como a estátua magra do Oscar.

5 comentários:

Anônimo disse...

Acho q a vitória de Crash foi muito justa. Sou o maior fan do filme e, ao mesmo tempo, maior opositor aos criticos de cinema do Globo.

Valéria Martins disse...

Oi, Giuline!

Eu também adorei o vestido da Natalie Portman, uma cor incomum, e detestei o número musical com o Jackamn e a Beyoncé. Cafonérrimo! Aliás, esse Baz Luhman - diretor de Austrália e Moulin Rouge, responsável pela coreografia da dupla no Oscar - é cafona além da conta!

Vc já viu O Lutador? Vá ver... Filmaço!

Beijos, obrigada pela visita à Pausa do Tempo!

Giuline Vitória Bastos D'Amato disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Giuline Vitória Bastos D'Amato disse...

Ballê estamos com visões bem diferentes. rs

Giuline Vitória Bastos D'Amato disse...

Ainda não vi "O Lutador" mas verei com toda certeza!
Não achei cafona assim. rs
Mas, gosto é gosto ne?
beijos Valéria